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José da Cunha Taborda, auto-retrato, Museu Nacional de Arte Antiga
JOSÉ DA CUNHA TABORDA, Pintor distincto, empregado durante muitos annos nas obras do real paço d’Ajuda.— N. na villa do Fundão, bispado da Guarda, a 28 de Abril de 1766. M. em Lisboa pobrissimo, e sem algum recurso a 4 de Junho de 1836.— Nas Memorias de Cyrillo a pag. 146 pódem ver-se algumas noticias curiosas para a sua biographia. Vej. tambem Dictionn. hist. artist. du Portugal do sr. C. Raczynski a pag. 280 e seguintes.— No Diccion. geographico historico etc. de Portugal de P. Perestrello, impresso no Rio de Janeiro 1850 (congesto de erros, inadvertencias e descuidos de toda a especie, como por vezes tenho notado) a pag. 267 do tomo I vem errado o nome d’este nosso artista, chamando-se-lhe Luis em vez de José.— E.
3054) Regras da arte de pintura, com breves reflexões criticas sobre os caracteres distinctivos de suas escholas, vidas e quadros de seus mais celebres professores: escriptas na lingua latina por Miguel Angelo Prunetti, e traduzidas em portuguez. Accresce a memoria dos mais famosos pintores portuguezes, e dos melhores quadros seus, que escrevia o traductor. Lisboa, na Imp. Regia 1815. 4.º de 272 pag.
Contém esta obra noticias ácerca de uma centena, pouco mais ou menos, de pintores portuguezes; as quaes apresentam particularidades interessantes, e mostram da parte do auctor espirito investigador, e muita curiosidade nas diligencias que empregou para verificar os factos, mediante o exame de documentos existentes nos archivos publicos e particulares. N’esta parte a sua obra tem mais auctoridade que a de Cyrillo, e é talvez mais importante.
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